História do Museu
Cronologia



Amadeo constitui a principal referência do Museu, de que é patrono e a aproximação à sua obra torna-a em instrumento de uma pedagogia da modernidade, com os percursos visíveis do Cubismo à Abstração, com as notícias do Futurismo, as marcas do Expressionismo e as premonições do Dadaísmo e seus absurdos.

 

 

   séc. XIX               1938       1946              1947        1953      
                                 
    

(1.ª Metade) Extinção das ordens religiosas e instalação - nos espaços do Convento, maioritariamente afetos ao município - dos Paços do Concelho, Tribunal, Correios e Telégrafo, um aquartelamento militar, repartições oficiais, talhos e armazéns, o Liceu, a Escola da Vila, o Teatro (e mais tarde o Cinema) e algumas famílias.                                                                                                                               

      

Incêndio no Cinema, instalado na Sala do Capítulo, fator acelerador de uma nova consciência da reutilização dos espaços.

Na sessão de 20 de janeiro de 1938, o Tenente-Coronel Costa Santos, Presidente da Comissão Administrativa da Câmara, apresentou uma proposta onde referiu que “Amarante bem merece ter [...] uma biblioteca pública [...] e bem assim um museu [...] em que se recolha e conserve o que a Câmara possa obter [...] como valor d’arte ou de elemento de estudo para o conhecimento nas diversas modalidades deste concelho. E parece-lhe que para tal fim nenhuma dependência do edifício municipal se presta melhor, pelas suas dimensões e pela sua localização [...] do que aquela em que estava o cinema que ardeu há pouco.”

   

Na sessão de 17 de janeiro, o Dr. Albano Sardoeira comunica ao então Presidente da Câmara, Peixoto e Cunha, a Criação do Grupo de Amigos da Biblioteca-Museu, com uma lista de 200 subscritores.                          

                                                                                                                          

    

Em dezembro, foi apresentada, em Câmara, por Peixoto e Cunha, a proposta de criação da Biblioteca-Museu, dirigida por um Conselho Diretor, a instalar no claustro do Convento e salas anexas,  tendo sido aprovada por unanimidade.

O núcleo inicial foi constituído maioritariamente pelo arquivo municipal, uma pequena biblioteca (com a incorporação de algumas obras do extinto liceu), algumas obras de António Carneiro (conjunto ampliado por doações várias e nos últimos anos pelo legado de Katherine Carneyro), peças de mobiliário, iconografia popular (A Serpe e os Diabos de Amarante), pesos, medidas e insígnias municipais, pedras de armas referidas a capelas, casas senhoriais e igrejas, e um pequeno núcleo de arqueologia do concelho.

   

Inauguração das salas de António Carneiro, António Cândido e Amadeo de Souza-Cardoso.                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                       

         
                                 
   1955           1973       1980       1988      1997    
                                 
 

Primeira exposição de arte contemporânea, por iniciativa da Galeria Alvarez, com obras de Amadeo, Alvarez, Aníbal Alcino, Augusto Gomes, Carlos Botelho, Carlos Carneiro, Dórdio Gomes, Gastão Seixas, Jaime Isidoro, Júlio Resende e Sousa Felgueiras, na galeria superior do primeiro claustro.

Começava a definir-se a vocação do Museu com o peso da Pintura, ampliava-se o espólio da Biblioteca-Museu e iniciava-se a passagem a bronze de obras de vários escultores.

     

Com projeto do arquiteto Alcino Soutinho, iniciou-se um plano de obras no Convento, incidindo, numa primeira fase, sobre a ala poente do 2º claustro, a reposição do corpo de separação do 2º e 3º claustros.
 

   

Com uma segunda fase de obras, já nos anos 80, ampliaram-se os espaços, nomeadamente os destinados à Pintura e Escultura, e realizou-se um programa envolvendo as áreas de receção, das exposições temporárias e das reservas da Biblioteca-Museu.

Há o sentimento e o entendimento de que deverão autonomizar-se a Biblioteca e o Museu e que a Biblioteca deveria ser instalada em edifício próprio, passando os dois pólos culturais a designarem-se Biblioteca Municipal Albano Sardoeira e Museu Municipal Amadeo de Souza-Cardoso.
   

A 17 de dezembro, foi inaugurado o Museu Municipal Amadeo de Souza-Cardoso, pelo então Primeiro-Ministro Aníbal Cavaco Silva.

Em nome de Amadeo e da historicidade da sua obra, o Museu procurou uma senda de modernidade.

Dir-se-á que à volta dos pintores amarantinos Acácio Lino e António Carneiro se constituiu o núcleo inicial do Museu, que progrediu para a ala poente do 2º claustro, aí acrescido com as primeiras obras de Amadeo de Souza-Cardoso.

   

A Câmara Municipal de Amarante, a propósito das comemorações do quinquagésimo aniversário da criação do Museu Municipal Amadeo de Souza-Cardoso, instituiu, em 1997, o Prémio Amadeo de Souza-Cardoso, de atribuição bienal.

   
                                 


[Adaptado do texto de apresentação do catálogo do Museu António Cardoso (1996)]
 

por thesign

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